Mas sua dor era crescente quando ele percebia que seus passos agora já não iriam aparecer.
E como um louco sonho seu medo era tão grande que podia até enfraquecer.
O sorriso terno, o abraço eterno agora estão por se desfazer.
E nessas notas de música o ritmo já não vai fazer balançar.
Dando voltas no quarteirão o amado desse homem não apareceu para lhe abraçar.
Então se viu o segredo que a profecia estava por se realizar.
Nas bases de um abandono a saudade atirou pedras para o ar, rolaram e subirão até um telhado se quebrar.
E o tom rosa de uma camiseta exala todo o poder desse lugar.
Que poder é esse que um homem não sabe explicar?
E com grandes perguntas este homem foi se encostar no ponto mais distante, no ferro mais frio que ele jamais sentiu gelar.
E lembrou-se que com medo ele subiu e desceu escadas apenas para espiar.
Correu e até caiu, quando por acaso ouvia seu amado se aproximar.
Longa espera, olhos parados na esperança de ele chegar.
Em meio a olhares secos como em um acampamento protegido pelo luar.
Suas lembranças eram nítidas mesmo quando se contorciam com o desejado que poucos conseguiam conquistar.
Então laços foram jogados no abismo de um ser feroz a se recuperar.
Um ser tão grande que se baseava em um pigmeu tão alto quanto um olhar.
Então no horizonte este homem avistou um sentimento a flutuar.
Percebeu que ele era egoísta e isso podia magoar mais seu amado que já não o podia encarar.
Então ele percebeu que jamais o deixaria mesmo que por frestas ou as escondidas ele o olhará.
E na base do medo esta provado que o fim nunca era chegar.
E no holocausto desses preceitos a fé que agora te guiará.
Assim surgiu uma nova dor baseado na carícia de um novo sonho que ele jamais realizará.
O egoismo foi vencido mais ele percebeu que o dono daquele perfume jamais voltará.
Autor: Gilmar Xavier
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