Perguntas

Como tu podeste fazer assim?

me enganar dentro de mim mesmo, pensar o certo achei, mais o errado eu perdi

Coração que mi leva em prôu de falta de sonhos, que me leva em falta de mim mesmo

O que digo ao meu interior, que a minha alma descarrega essa carne apodrecida que em mim se criou?

Sou isso,

O resto de um ser, que quis ser feliz, mais desapontou o amor, desapontou o seu próprio orgulho,

Feito uma chuva que cai em um corpo em repouso que as magoas gritam como trovões,

Que ao pensar em seus olhos caidos nas flores escandalizadas em meu peito coberto com as lagrimas que dele flui em minhas mãos.

Um raio de luz que congelou perante essa estação apagada em minha pele que se esconde atrás dos arbustos que grandes espinhos corta-me o rosto.

Porque o melhor de mim eu mesmo estou levando para longe?

Em pensar que esse meu melhor é quem eu amo,

É quem faz meu dias serem inesqueciveis

Eu não entendo a mim, mais etendo a você,

Mate-me, mais não me faça morrer dentro de você.

Humilha-me, mas não tenha vergonha de mim.

O que hoje eu faço é por perceber que gosto mais de ti do que de mim,

Pois como em tudo temos a escolha, e a minha poderia te dar a surpresa da minha partida,

Mas escolhi, a dor de te perder para não ver suas lagrimas com o meu adeus.

Não brinco com os sentimentos, apenas mata-me por dentro os meus, por saber que mais um dia,

Acordarei sem você ao meu lado,

Por saber que mais um dia não terei seu beijo,

E em vez de esperar o dia anoitecer, sei que não o terei mais.

O que eu faço?

apenas me cabe as perguntas.

Perguntas.

Autor: Gilmar Xavier