modificadores do dom

Entrando em um consenso onde o titulo do ser não comparece ao estilo do seu corpo, como uma forma insegura inadequada, um diário preciso, um menu de utilizações, que segue dentro dos sonhos a honra do ser, como uma intuição, um sentimento, ou até mesmo um medo, sabendo suas qualificações, sendo um amador na vida, configurando o destino de acordo com o seu caminho, sendo mais do que um dia pensou e menos do que um dia falaram, virar uma incógnita para si mesmo.

Absorver na honra o dom, a palavra e a segurança, o poder de amar, o feitiche de implorar por algo, transformar seu olhar no seu ponto de partida, interrompendo o caminho das fontes que se encontram no horizonte, purificando as águas que dos olhos caem, salagadas como o mar, tão puras como o vento, virar um anjo de apenas uma asa, achar um amor; somos um dom, a performace de um equilibrista que leva a vida como uma aventura, a ousadia de um domador de Leão, assustado como um avestruz em perigo, do que podemos fazer se de nada somos além de tudo no mundo.

Cada pessoa tem seu mundo e é um mundo que transforma e atinge no infinito o alcance da sua luz, do seu desejo e sonho, transormando um muro em uma paisagem, os limites em uma conquista a espera em uma falanje de meiguice, vivendo a cima da vida, e aproveitando menos que a morte, somos o dom do mundo, temos o dom da terra, fazemos o dom da coragem, somos modificadores de um amor existente, de um sonho enlouquente, de uma verdade permanente que apavora a mente dos congelados no tempo como se fossem estatuas do seu próprio destino.

Autor: Gilmar Xavier